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Para além das poupanças de água e energia, a Fenacore sublinha que ferramentas de IA como o ChatGPT e o Copilot já facilitam a gestão administrativa das comunidades de regantes, libertando tempo e recursos em tarefas administrativas, permitindo-lhes focar-se na otimização da rega e na sustentabilidade.
No contexto internacional, a China e a União Europeia estão a liderar os investimentos em IA aplicada à irrigação.
A Fenacore destaca que o regadio espanhol é uma referência mundial e um dos mais modernizados e, por isso, apoia a utilização dos fundos europeus e do Perte Digitalização para o desenvolvimento da IA e a sua implementação no regadio.
Para os regantes, a utilização da IA com a incorporação de sensores e imagens de satélite está também a marcar “um antes e um depois” na manutenção preditiva, segundo a mesma fonte.
Estas tecnologias permitem “a deteção precoce de problemas como aspersores entupidos, antes que estes afetem o desempenho das explorações”, acrescentou Fenacore.
Além disso, segundo os regantes, algoritmos avançados como as redes neuronais e os modelos “Transformer” estão a facilitar a previsão da procura de água com um nível de precisão sem precedentes, melhorando assim o planeamento e a utilização sustentável dos recursos.
Ao mesmo tempo, o mapeamento inteligente identifica infraestruturas e áreas de cultivo ativas, mesmo em zonas remotas ou de difícil acesso, o que melhora a gestão global dos sistemas de rega.
A Fenacore apela ainda ao reforço da “aposta na formação dos agricultores para generalizar e acelerar a aplicação destas tecnologias, o que não está isento de desafios”, referem.
Neste sentido, a federação apela a planos de formação personalizados para ultrapassar a resistência à mudança e a falta de familiaridade com estes avanços tecnológicos, que continuam a ser “grandes barreiras” no sector primário, bem como a gestão de grandes volumes de dados em tempo real.