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Eleições na Casa do Douro: AJAP apela ao voto na Lista A

17/12/2024
As eleições estão agendadas para o dia 21 de dezembro. A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal – AJAP apela ao voto na lista liderada por Manuela Alves, cuja candidatura tem por lema ‘Devolver o Douro aos Pequenos e Médios Viticultores’, e assenta no objetivo principal de restabelecer o equilíbrio entre a produção e o comércio.
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A AJAP chama a atenção para o próximo dia 21 de dezembro. Um dia “histórico” dado que, 10 anos após a extinção da Casa do Douro, “vai ser possível reerguer a instituição que, historicamente, deu representatividade e voz aos viticultores da mais antiga região regulada do mundo”.

Aliás, a AJAP reafirma ter sido uma má decisão politica a de extinguir a Casa do Douro, e “e foi neste contexto que se constituiu a Federação Renovação do Douro - FRD, que viria a vencer o concurso para, de “assalto” (como relatam várias notícias à época), tomar conta da Casa do Douro”. A associação lembra que “foram muitos os viticultores, pequenos, médios e grandes, que se revoltaram contra essa decisão, muitas foram as adegas cooperativas que se manifestaram no mesmo sentido, tal como foram inúmeros os autarcas do PS e PSD que igualmente se opuseram a esta decisão do Governo”.

10 anos volvidos “foi possível devido a uma enorme persistência assistir à restauração da Casa do Douro, enquanto associação pública de inscrição obrigatória, em fevereiro deste ano”. E é precisamente por isto que a AJAP apela ao voto, no dia 21 de novembro, das 14 ~´as 18 horas, de cerca de 19 mil viticultores.

Há duas listas a voto:

Lista B

O rosto da Lista B é Rui Paredes, atual Presidente da Federação Renovação do Douro - FDR. Importa relembrar que a primeira (Federação Renovação do Douro), foi constituída por escritura pública a 26 de novembro de 2014, tudo indica, projetada para concorrer à gestão privada da Casa do Douro, extinta como associação pública de inscrição obrigatória em 31 de dezembro de 2014, como previsto no art.º 17.º do decreto-lei N.º 152/2014, de 15 de outubro. Todo este cenário, ‘elenco quase de filme’, parece ter sido preparado pela Federação Renovação do Douro - FDR, para eventualmente usufruir da sede da Casa do Douro e utilizar a sua chancela.

Á AJAP refere que “é difícil aceitar que os candidatos que hoje se perfilam pela Lista B para dirigir a Casa do Douro, enquanto associação pública de inscrição obrigatória, sejam os mesmos que, por concurso, exerceram a gestão privada daquela instituição, ou seja, os mesmos que defenderam a sua natureza privada de inscrição facultativa”.

Lista A

Com o lema ‘Devolver o Douro aos pequenos e médios viticultores’, surge a Lista A, que tem como principal objetivo restabelecer o equilíbrio entre a produção e o comércio. Pela notoriedade do seu gesto, dirigimos um grande agradecimento ao Sérgio Soares por ter abandonado a liderança da lista e o ter feito com enorme dignidade, provando que não estava preso ao lugar. Como é público, Sérgio Soares, na condição de pequeno/médio viticultor, também criou uma empresa de comercialização, para vender a sua produção, a de outros produtores e outros vinhos e, porque pressentiu que a sua ligação ao comércio podia ser suficiente para causar algum ruido à Lista A. Achou por bem desistir, continuando, no entanto, a contribuir para o grande objetivo desta candidatura: devolver o Douro aos pequenos e médios viticultores, e focada na defesa do justo preço das uvas e do consequente equilíbrio entre a produção e o comércio.

Sobre esta lista a AJAP aponta que a mesma é “, encabeçada por uma mulher com licenciatura em Gestão e em Gestão Agrária, e com um Mestrado em Economia Rural pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Manuela Alves, dá mostras de estar capacitada e devidamente preparada para o exercício do cargo a que se candidata”. A par disso a AJAP acrescenta que, nas suas intervenções públicas a candidata mostra ter “uma visão estratégica para a região e para o seu futuro desenvolvimento”. A associação refere mesmo que Manuela Alves tem afirmado, “com convicção, que a atividade tem de ser rentável e primordial, emergindo o turismo como um importante complemento. A promoção e a valorização dos vinhos surgem como vetores prioritários da sua ação, alegando que a venda de vinhos a baixo preço não é o caminho por aportar mais-valias para a região. Afirma, também, que urge capitalizar a classificação da região como Património da Humanidade”.

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