A 15ª Edição das Jornadas Fenareg | Encontro Regadio 2024, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, no Fundão, debateu a modernização e o futuro do regadio em Portugal. Na sessão de abertura o ministro da Agricultura e Pescas considerou que a agricultura de precisão é crucial para melhorar a eficiência no setor.
A Federação Nacional de Regantes de Portugal (Fenareg) realizou mais uma Jornada, desta vez dedicada à ‘Resiliência Hídrica’. Durante a conferência, a Fenareg apresentou um estudo sobre o ‘Financiamento para o Regadio no Horizonte 2030’ que identifica o valor necessário a investir em Portugal até 2030 na modernização do regadio, defendendo que o mesmo é “uma componente vital da estratégia nacional da água e da qual depende vastamente a sustentabilidade e a segurança alimentar do país”.
A este propósito, José Manuel Fernandes proferiu, perante uma audiência de profissionais do setor, que este “é um projeto nacional”, que o ministro considera “que será dos mais estruturantes que temos, porque vai permitir não só coesão territorial, como competitividade, mas também defesa do ambiente”.
Num primeiro dia de conferência que reuniu mais de 20 oradores, distribuídos por palestras e mesas-redondas, houve lugar para uma mesa-redonda subordinada ao tema ‘Resiliência Hídrica, é possível?’ e uma outra que juntou os presidentes das várias Câmaras Municipais que integram o ‘Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira’, assinalando a relevância das regiões no contexto da estratégia nacional da água e da rega. Foram também apresentados alguns dos projetos mais emblemáticos de aproveitamento hidroagrícola da região.
Já no dia 27 de novembro destaque para a realização da Assembleia Geral da Fenareg, de uma sessão técnica sobre os Sistemas de Rega e o Uso Eficiente da Água, e uma visita à Barragem da Meimoa.
Neste momento estão em fase de conclusão o PDR2020 e viabilidade de nova fase de investimentos; está em curso a reprogramação do PRR no contexto do regadio público nacional; a elaboração de um novo plano de armazenamento e de distribuição eficiente da água para a agricultura portuguesa; e está prevista a abertura dos investimentos do PEPAC para janeiro de 2025; bem como a reformulação orçamental da PAC e a discussão sobre a possível criação de novos fundos europeus destinados ao tema da água na UE.