Seis novas áreas protegidas passaram a integrar a Rede de Guardiãs da Natureza e Desenvolvimento Sustentável do Mundo Rural. São elas o Estuário do Tejo, Peneda-Gerês, Douro Internacional, Tejo Internacional, Serras D’Aire e Candeeiros e Pinhal Interior.
O anúncio foi feito no evento de lançamento da segunda fase do projeto, no dia 13 de novembro, na Academia das Ciências Sociais de Lisboa.
Este alargamento permitirá a mais mulheres destas regiões desenvolver negócios sustentáveis e criar novas oportunidades de empreendedorismo, somando-se às cerca de 90 Guardiãs que já integram a rede.
O evento marcou também a formalização de parcerias estratégicas com o Crédito Agrícola, Transtejo-Softlusa e Fundo Ambiental, através da assinatura de protocolos de apoio ao desenvolvimento da Rede, tanto para o desenvolvimento da segunda fase deste projeto, como para apoiar o desenvolvimento desta Rede nos novos territórios anunciados. A segunda fase do projeto tem como objetivo impulsionar os mais de 90 projetos identificados na primeira fase.
Licínio Pina, presidente do Crédito Agrícola, explica que “apoiamos este projeto para o desenvolvimento do país, pois estamos perante projetos que podem ter grande projeção nas regiões onde se inserem”.
Por seu lado, Alexandra Carvalho, presidente da Transtejo-Softlusa, referiu que “apoiar este projeto para permitir que o Estuário do Tejo integre esta Rede faz todo o sentido para a Transtejo-Softlusa, considerando a nossa estratégia de sustentabilidade, que pretende contribuir para a descarbonização do país”.
Marco Rebelo, secretário-geral do Ministério do Ambiente e Energia, considerou este tema muito relevante, uma vez que “a mulher é um agente de mudança por excelência”.
O evento contou ainda com a realização de duas mesas-redondas, que permitiram conhecer alguns dos projetos diferenciadores que estão a ser desenvolvidos no âmbito desta iniciativa.
Criada em 2023 pela organização não governamental Business as Nature, a Rede de Guardiãs, que se insere no Movimento das Mulheres pelo Clima, já envolveu mais de 500 mulheres em projetos de desenvolvimento sustentável.
Com a entrada de novos territórios, a Rede pretende aumentar ainda mais o seu impacto, conectando sustentabilidade e empreendedorismo feminino na recuperação dos ecossistemas, da conservação da biodiversidade, da agricultura e silvicultura sustentável e da transição para uma económica circular.