Apesar do declínio na Turquia, a produção de pistácios com casca aumentou 70% nos EUA e no Irão, compensando assim o volume total, diz um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Com o aumento da produção dos principais exportadores, as vendas mundiais aumentaram quase 55% em relação ao ano anterior, para um recorde de 634 mil toneladas exportadas. Também o consumo aumentou mais 30%, para um recorde de 1 milhão de toneladas.
A produção da UE aumentou 10% para 35 mil toneladas, com ligeiros aumentos em Espanha e Itália, devido ao início do novo ciclo de colheita. As importações aumentaram quase 50%, para 165 mil toneladas, com os EUA a abastecerem a maior parte do mercado europeu.
A produção do Irão aumentou 70%, para as 180 mil toneladas, graças à melhoria das condições de cultivo, após os baixos rendimentos de anos anteriores devido às geadas e à fraca precipitação. Com mais oferta disponível, as exportações quase duplicaram para 135 mil toneladas, graças aos fortes envios para os principais mercados da China, Índia e União Europeia.
A produção dos EUA aumentou 70%, para um recorde de 676 mil toneladas, graças ao elevado rendimento e ao aumento da área cultivada. As exportações aumentaram 48%, para um recorde de 435 mil toneladas, graças ao aumento dos envios para os principais mercados, como a China, a Índia e a União Europeia. Apesar do consumo interno recorde, as existências finais aumentaram para 105 mil toneladas.
Em sentido inverso, a produção da Turquia caiu 13%, para 175 mil toneladas, devido ao baixo rendimento. A menor produção tem um efeito limitado no comércio, uma vez que a maior parte da colheita é consumida internamente.
As importações chinesas mais do que duplicaram para 170 mil toneladas, graças a uma recuperação dos envios dos EUA e, em menor escala, do Irão. Xangai e Pequim são mercados-chave para os pistácios dos EUA, enquanto as cidades mais pequenas preferem as importações do Irão a preços mais competitivos.
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