O responsável falava numa sessão, na Horta, no âmbito de uma declaração política do CDS-PP na Assembleia Legislativa Regional, que valorizava o trabalho do Governo dos Açores no setor agrícola, onde explicou que o programa está a ser trabalhado com as associações e que tem como objetivo dar mais benefícios à região.
“Vamos ter agora um programa desenhado por nós, que ainda não foi publicado porque o programa nacional prejudicava a Região deliberadamente, pelo que enviámos uma nova versão para a Comissão, já aceite pelo Governo da República, para que possamos ter um programa à medida das nossas produções agroalimentares”, revelou o secretário regional da Agricultura e Alimentação dos Açores.
O apoio à área de instalação do jovem agricultor, que quanto mais área tivesse, mais recebia” foi ajustado sendo que agora são disponibilizados 55 mil euros “a todas as áreas de atividade”, acrescentou António Ventura.
“Vamos apoiar o que era retirado a outros jovens que não exerciam a atividade a tempo inteiro, a quem não era permitido o apoio de instalação. Nós sim, estamos a convidar os jovens a instalar-se, a produzir agroalimentos na Região, dando um apoio à primeira instalação de 15 mil euros”, disse ainda António Ventura.
O secretário regional adiantou ainda que as taxas máximas, que se fixavam nos 75%, vão passar para 85% e que também o programa LEADER no mundo rural passa a ter um prémio de instalação de 18 mil euros. “Isto trata-se de apoiar a instalação de empresas e de criar uma segurança alimentar na Região Autónoma dos Açores”, destacou.
O responsável pela pasta da Agricultura frisou ser “inegável” que há hoje uma “maior sustentabilidade alimentar, quer humana, quer animal, temos mais produções locais e mais nutritivas e temos um maior reconhecimento da atividade de quem é agricultor”, sublinhando que o agricultor “é dos principais profissionais” da atividade económica na Região Autónoma dos Açores.
“Queremos continuar a investir na nossa agricultura como pilar fundamental de efeito dominó em todas as economias, porque a nossa riqueza passa por produzir agroalimentos e o produtor açoriano merece a nossa consideração e continuará a merecer a atenção política deste Governo”, concluiu.