A Syngenta aplicou uma rede de armadilhas digitais para monitorização da praga traça-da-uva (Lobesia botrana), em Setúbal.
A rede de armadilhas digitais está operacional na Península de Setúbal, em colaboração com a Associação de Viticultores do Concelho de Palmela (AVIPE) e os distribuidores locais da Syngenta Agrotaipadas e J. Sobral & Filhos.
Estas armadilhas digitais, integradas na Cropwise, uma plataforma de agricultura digital da Syngenta, contêm câmaras de alta definição que captam imagens da traça-da-uva em tempo real. Através de um algoritmo de inteligência artificial, reconhecem e quantificam a praga, permitindo a contagem remota de insetos e a determinação da evolução da curva de voo da praga, explica a Syngenta em comunicado.
Com base nesses dados, são elaborados e enviados relatórios e gráficos com informação detalhada que ajudam os agricultores a decidir o momento certo para realizar o controlo da praga, facilitando a tomada de medidas preventivas em tempo útil.
Além de acompanhar a dinâmica da população das pragas, integra a previsão meteorológica, para que os utilizadores alinhem as suas estratégias de controlo com as condições meteorológicas previstas.
O projeto é liderado pela Syngenta e contribui ainda para a sustentabilidade do meio ambiente. A rede de armadilhas digitais permite uma utilização mais responsável dos fatores de produção utilizados na cultura, uma vez que é possível otimizar a aplicação de produtos fitofarmacêuticos com base em dados concretos, melhorando a eficácia dos produtos utilizados e minimizando a sua utilização desnecessária.
A Syngenta está a expandir a sua rede de armadilhas digitais a todo o país, para monitorização da traça-da-uva e também da traça-do-olival (Prays Oleae). Alguns dos principais grupos vitícolas do país já estão a utilizar esta ferramenta de apoio à decisão, assim como alguns dos principais grupos de produtores na cultura do olival.