Para analisar estas tendências e dar a conhecer alguns casos de sucesso, a AICEP acaba de publicar os relatórios Integração da Sustentabilidade na Economia da Floresta e Economia Circular na Floresta, que podem ser consultados na área reservada às empresas do site Portugal Exporta.
Em Integração da Sustentabilidade na Economia da Floresta são analisados os conceitos e as questões éticas relacionados com a sustentabilidade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e respetivos impactos na gestão e no marketing.
Muitas empresas têm procurado tornar a sua atividade mais amiga do ambiente. Entre os exemplos de boas práticas apresentados estão a Altri, fabricante de pasta de papel que gere mais de 80 mil hectares de floresta e lidera a produção portuguesa de energia renovável a partir de biomassa. A Altri definiu como objetivo reduzir em 50% o uso de água nas unidades industriais e aumentar em 60% a quantidade de energia renovável injetada na rede elétrica nacional.
Já o grupo Mondi, líder mundial na produção de papel e embalagens com sede no Reino Unido e uma centena de unidades industriais em cerca de 30 países, firmou uma parceria com a União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO, na sigla em inglês) para avaliar as alterações climáticas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e identificar novas oportunidades
A análise Economia Circular na Floresta incide no conceito de economia circular e nas vantagens da reutilização de recursos para responder a desafios como o aumento da população mundial, nas mudanças climáticas ou no aumento da poluição atmosférica e dos oceanos.
A fileira da floresta pode beneficiar muito de uma economia circular que valorize os recursos primários, proteja o meio ambiente e promova a inovação e o desenvolvimento económico sustentável. Há vários exemplos que o demonstram, destacando-se os casos de sucesso da Suzano, uma das maiores produtoras mundiais de celulose de eucalipto que desenvolveu um processo para transformar resíduos em materiais para utilização agrícola, ou da UPM, empresa finlandesa inicialmente dedicada à produção de papel que apostou nas energias renováveis e criou, a partir de polpa de madeira, um combustível compatível com os motores a diesel.
Na corticeira Amorim foram adotadas estratégias de economia circular para reduzir a geração de resíduos ou reciclar produtos de cortiça. Para aceder a estes relatórios, desenvolvidos pela AICEP e o FutureCast Lab no âmbito do projeto Tendências em Gestão e Marketing Internacional, registe-se ou inicie a sessão na área de cliente MyAICEP.