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Depois da recente eletrificação de parte da sua gama, o Grupo aposta também no hidrogénio como alternativa a médio prazo

Manitou apresenta o seu roteiro para máquinas movidas a hidrogénio

13/12/2022

Graças à nova estação de hidrogénio verde no seu centro de testes de I&D, na sua sede em Ancenis (França), o Grupo Manitou poderá desenvolver o seu novo protótipo de manipulador telescópico movido a hidrogénio verde, que está previsto entrar no mercado em 2026. Esta ação faz parte do plano da empresa de reduzir em 34% as emissões de gases de efeito estufa das suas máquinas até 2030.

Da esquerda para a direita...
Da esquerda para a direita: Pierre Lombard, gerente de vendas da Mc Phy; Stéphane Lemarié, diretor do centro de testes de P&D do Grupo Manitou; Julien Waechter, vice-presidente de P&D do Grupo Manitou; Christelle Morançais, presidente da região do Pays de la Loire; Jacqueline Himsworth, Presidente do Conselho do Grupo Manitou; Michel Denis, presidente e CEO do Grupo Manitou; Damien Fétis, CEO do Grupo Fétis; Christophe Drubruque, Diretor Comercial de Mobilidade em Lhyfe; e Roméo Francheteau, desenvolvimento de negócios na Lhyfe.

Com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 34% por hora de uso das suas máquinas até 2030, o Grupo Manitou embarcou num caminho ambicioso com máquinas verdes movidas a hidrogénio. Após a recente eletrificação das suas gamas de plataformas todo-o-terreno e manipuladores telescópicos, o Grupo aposta também no hidrogénio como alternativa a médio prazo para os seus utilizadores. A empresa estabeleceu a meta de que 43% dos seus produtos comercializados em 2030 sejam de baixas emissões.

Ao equipar o seu centro de testes com uma estação de hidrogénio verde, a Manitou agora tem os meios para testar o seu novo protótipo de manipulador telescópico. O primeiro passo deste plano passa por garantir o desempenho da máquina em condições reais, ao mesmo tempo que testa a durabilidade dos componentes. O Grupo baseou este primeiro protótipo num modelo existente da sua gama de máquinas de construção, capaz de elevar cargas até 14m. Esta máquina será testada e enviada para obras reais no final de 2023, de forma a receber feedback dos utilizadores para melhorar este protótipo.

Em relação aos motores a hidrogénio, o mercado avalia atualmente duas opções: o motor de combustão a hidrogénio e o de célula a combustível. A Manitou está a trabalhar com esta última alternativa para o seu primeiro protótipo embora, como refere Michel Denis, presidente e CEO do Grupo, as soluções escolhidas serão as que melhor responderem às necessidades dos clientes: "Estamos a estudar todas as tecnologias relacionadas com hidrogénio com base nas necessidades dos utilizadores. Este protótipo é apenas o primeiro passo, nos próximos meses um segundo protótipo de manipulador telescópico rotativo será desenvolvido. O hidrogénio verde com possível produção usando energia eólica, que não emite gases de efeito estufa, ofereceria muitos benefícios. Isto encaixa perfeitamente com a nossa trajetória de baixo carbono”, explica Michel Denis.

Inovação como marca de identidade

Cerca de 50 engenheiros e técnicos do Grupo Manitou dedicam-se a este desenvolvimento, que começou em 2021. Para encontrar uma solução inovadora e totalmente industrializável, o Grupo espera contar com o apoio das autoridades públicas para desenvolver o ecossistema necessário. Julien Waechter, vice-presidente de I&D do Manitou Group, observa que “o setor do hidrogénio verde está a consolidar-se gradualmente com vários players a entrar neste mercado. Todos os mecanismos de ajuda propostos pelos diferentes governos vão favorecer a transição para o hidrogénio, acelerar o desenvolvimento da rede de distribuição e, em última instância, reduzir os custos de utilização das nossas máquinas que utilizam esta energia”.

A Manitou planeia comercializar o seu primeiro manipulador movido a hidrogénio em 2026
A Manitou planeia comercializar o seu primeiro manipulador movido a hidrogénio em 2026.

A empresa conta com mais de 350 engenheiros no seu quadro e investe cerca de 60 milhões de euros por ano nos 10 centros de I&D que tem espalhados pelo mundo. Recentemente, anunciou um plano de investimento de 150 milhões de euros para as suas instalações nos Estados Unidos e em França.

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