São eles: a Agricultura de Precisão, Full-Line global e Peças e Serviços.
Eric Hansotia, CEO da AGCO, e Christoph Gröblinghoff, Vice-Presidente e líder da Fendt EME (Europa e Médio Oriente).
A estratégia empresarial do Grupo AGCO para os próximos anos inclui três eixos principais centrados no agricultor: Agricultura de Precisão, Full-Line global e Peças e Serviços. Todos eles enquadrados num projeto baseado na sustentabilidade que lhe permite tirar partido do potencial dos mercados sem deixar de inovar.
Com base em números comerciais muito positivos desde 2020, incluindo um crescimento das vendas líquidas de 37% e um crescimento dos lucros líquidos de 290%, os três motores de crescimento têm as suas próprias linhas de ação:
Agricultura de precisão. O investimento nesta área está a crescer anualmente para cerca de 80 milhões de dólares, com o objetivo de adaptar as máquinas às necessidades dos produtores, que são atingidos através de vendas diretas a partir da fábrica ou através das divisões especializadas do grupo Precision Planting e Fuse Technologies.
Full-Line global. Querem reforçar a sua presença na Europa e crescer em mercados em expansão (América do Sul, América do Norte, África do Sul, Austrália/Nova Zelândia, etc.) sem comprometer a qualidade. Para o conseguir, consideram necessário oferecer uma gama completa de produtos adaptada a cada cenário.
Peças sobressalentes e serviços. Em paralelo com o desenvolvimento de produtos, o crescimento será alcançado oferecendo soluções e ferramentas pós-venda apropriadas. Atribuirão grande importância à conectividade para evitar problemas e erros nas máquinas.
Investimento em I&D (em milhões de euros).
O Vice-Presidente e Chefe da Fendt EME (Europa e Médio Oriente) traçou um quadro muito positivo para a marca. "Estamos a ir muito bem. Somos capazes de ultrapassar a crise. Conseguimos adaptar-nos e a entrada de encomendas de 10-12 meses ainda é muito boa. Além disso, Christoph Gröblinghoff recordou que o Barómetro CEMA (Associação Europeia de Fabricantes de Maquinaria Agrícola) tem agora 24 meses de perspetivas de crescimento, com preços agrícolas estáveis.
Número de tratores fabricados.
Nesta base, a Fendt está novamente a fixar-se nos 20.000 tratores produzidos e vendidos este ano, com um objetivo de entre 24.000 e 25.000 tratores para o próximo ano. Este desafio exige um investimento contínuo em I&D, que ascenderá a 118,5 milhões de euros este ano, em comparação com 93,8 milhões de euros em 2021. As fábricas são os principais beneficiários deste ponto: Marktoberdorf (99 milhões de euros), Honhenmölsen (36 milhões de euros), Asbach-Bäumenheim (30 milhões de euros), Wolfenbüttel (13 milhões de euros) e Feucht (8 milhões de euros).
Número de empregados por fábrica e tipo de produto.
Há também uma procura de mão-de-obra da empresa. No passado mês de julho tinha um total de 6.730 trabalhadores e a Gröblinghoff anunciou planos para contratação de pessoal.
Responsáveis da AGCO/Fendt durante a conferência de imprensa em Wadenbrunn, a 26 de agosto.
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