Os números indicam uma recolha 6% superior à registada em 2020. Valor que, segundo a Valorfito, colocam a taxa de retoma global acima dos 45% e permitem estabelecer novas e ambiciosas metas para este ano.
Globalmente, explica a Valorfito, os produtos fitofarmacêuticos continuam a ser os que registam melhor comportamento – com uma taxa de retoma de 51,2% - com as sementes e biocidas a registarem “resultados mais tímidos”. Mesmo assim crescimento tem constante. No caso dos biocidas, por exemplo, passou de 1,3% para 1,9 por cento.
Segundo a entidade o objetivo para este ano é de alcançar os 60% de taxa de retoma global. Sobre isso António Lopes Dias, diretor geral da Valorfito, reconhece que é uma missão difícil, principalmente em contexto pandémico. Mas acrescenta que “em 2021 fizemos perto de 1.000 operações de levantamento de embalagens, mais 20% do que no ano anterior, o que espalha a capacidade do setor de, mesmo num ano marcado pela severidade da pandemia, reforçar a sua capacidade de resposta”.
Face aos resultados obtidos a prioridade “serão, sem dúvida, o segmento das sementes e biocidas”.