De acordo com a FENAREG, estes 1700 milhões terão como objetivo:
1. Promover a União Económica e Social e a Coesão Territorial, tendo em conta as diferenças nacionais e os desafios demográficos: o regadio, ao melhorar a qualidade do emprego agrícola, contribui para aumentar o valor destes salários. Com isto, as diferenças de rendimentos entre as zonas rurais e urbanas esbatem-se, tornando o emprego agrícola mais vantajoso, o que por sua vez contribuirá para contrariar o despovoamento do interior do país.
2. Reforçar a resiliência económica e social, melhorando a competitividade a longo prazo da economia da União Europeia: o regadio modernizado é a base do nosso sistema agroalimentar, aumenta a produtividade e permite a adaptação das produções ao mercado.
3. Mitigar o impacto social e económico da crise, melhorando a igualdade, o acesso ao mercado de trabalho e a inclusão: o regadio modernizado, por recorrer a novas tecnologias relacionadas com a gestão automatizada, atrai uma população mais jovem. Deste modo não só melhora a qualidade do emprego agrícola, como aumenta a percentagem de emprego jovem.
4. Facilitar a transição verde e digital, de acordo com o 'European Green Deal': o regadio modernizado poupa água, estimula o uso de energias renováveis e incorpora as novas tecnologias e o mundo digital ao mundo rural.
"A modernização do regadio é um elemento chave para economizar água, mitigar os efeitos das alterações climáticas e contribui para a sustentabilidade do regadio no futuro. Além de reduzir o uso de fertilizantes e herbicidas, melhorando a qualidade da água, eleva o nível socioeconómico dos agricultores, por meio do aumento da produtividade da terra", salienta a Federação.
Aceda ao estudo para uma Estratégia Nacional do Regadio.