O olival é hoje a cultura que ocupa maior área em Portugal – 361 mil hectares – segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), depois das pastagens permanentes (naturais e semeadas) que totalizam 1,7 milhões de hectares. Só na área de Alqueva há mais de 63.000 ha de olival, sendo a segunda cultura os frutos secos (com grande destaque para a amêndoa) com mais de 12.000 ha. (Ver Quadro 1).
Quadro 1. Ocupação por grupos de culturas na área de Alqueva. Fonte: EFMA 2019.
O aumento do olival fez com que, em poucas décadas, Portugal deixasse de ser deficitário em termos de azeite para uma taxa de 160% de autossuficiência e o crescimento dos olivais modernos tornou o País numa referência internacional.
Só que internamente a contestação tem crescido, com argumentos de fortes impactos ambientais, ao nível do ar, do solo, da água e da biodiversidade. Depois de falarmos com produtores, podemos concluir que estes argumentos se baseiam, certamente, em muito desconhecimento, uma vez que a cultura tem impactos idênticos e até menores a muitas outras.
Francisco Mondragão-Rodrigues, professor coordenador da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), do Instituto Politécnico de Portalegre, que leciona várias disciplinas, entre elas a de Olivicultura e Viticultura, explica à Agriterra que o olival intensivo tem cerca de 300 árvores/ha enquanto o olival em sebe tem cerca de 2.000/ha. “Esta passagem foi muito rápida e brusca. Penso que foi isso que chocou as pessoas porque este movimento não é inédito. Se nos lembrarmos do que eram as vinhas antigamente no Alentejo, e no resto do País, tínhamos, no máximo 1.000 videiras por hectare, e hoje em dia temos cerca de 3.000/ha e no Douro até 5.000/ha, isto num espaço de cerca de 100 anos, nas principalmente nos últimos 50 anos. E aí é que está a chave porque o processo foi gradual e as pessoas nem se aperceberam”.
Mas tanto na vinha como no olival, e mais recentemente no amendoal, esta mudança “deu-se pela mesma razão que é a possibilidade de colheita mecanizada: terem as árvores conduzidas de uma forma que lhes permita ter a colheita mecânica através de uma máquina cavalgante. E que precisa, no máximo, de duas ou três pessoas no campo, um na máquina e os outros nos tratores que levam a azeitona para o lagar e, no caso da amêndoa, para o centro de secagem e descasque”.
José Maria Falcão, produtor da Herdade Torre das Figueiras, em Monforte, que tem olival superintensivo e plantou o primeiro amendoal em sebe em Portugal, deixa bem claro que “o olival em sebe, que para mim é uma solução com futuro, tem estado a crescer não só no Alentejo, mas também no Ribatejo, por exemplo, onde já há 3.000 ou 4.000ha, assim como o amendoal, mas esse quase todo em intensivo”.
O produtor adianta: “A solução é boa, está muito menos dependente de mão-de-obra, a partir do segundo ou terceiro ano, porque no princípio até é mais complicado que os outros sistemas, e está a crescer”. José Maria Falcão admite que “no início era cético quanto ao olival em sebe, fui ver dos primeiros na Catalunha e eram árvores muito estranhas, mas hoje depois de desastres e sucessos já se afinou a técnica que está perfeitamente assimilada e sustentada e que dá origem a produções um pouco mais elevadas que o intensivo, mas não é por isso que acho que tem futuro, mas sim pela grande capacidade de evitar problemas na altura da colheita, essa é que é a grande mais-valia que vejo. Porque a colheita representa normalmente 40% a 45% dos custos e neste sistema em sebe a colheita torna-se muito barata”.
Todavia, adianta o produtor, “quando falamos do amendoal a minha opinião já é completamente diferente: fui o pioneiro da sebe em Portugal, em 2015, quando plantei 25 ha, depois aumentei para 60 ha e entretanto alarguei em mais 60 ha mas já no sistema intensivo, num compasso de 6/4 m”, referindo que “há muita gente já a repensar os investimentos que fez no amendoal em sebe, principalmente quem fez sebes muito mais densas que as minhas, porque eu tenho um handicap muito grande: tenho muito pouca água, por isso trabalho com ruas muito largas, com 5 m, enquanto a maioria das plantações trabalha com 3,75 e até 3,25 m e com muito menos árvores por hectare, outros chegam a trabalhar com 3.000 árvores/ha e eu tenho 1.333/ha”.
Além disso, o professor lembra que a maioria destes olivais estão em produção integrada, sendo fiscalizados por entidades independentes e, se não cumprirem, perdem as ajudas, por isso quando se fala de aplicações excessivas de fertilizações, pesticidas etc., tudo é controlado. E refere: “O Eurostat publicou dados há bem pouco tempo onde dizia que o olival só consome 8% dos fitofármacos vendidos em Portugal, e esta é a cultura que tem maior área no País, 361 mil hectares, segundo o INE e a vinha que tem cerca de 190 mil hectares, e em queda, consome perto de 50% dos fitofármacos”.
Também João Cortez de Lobão, proprietário da Herdade Maria da Guarda, em Serpa, que tem mais de 700 ha de olival em sebe, salienta que “antigamente, os cereais eram a monocultura do Alentejo e hoje apesar de parecer ter uma forte implantação, o olival tradicional e moderno não representa mais de 6% de toda a terra utilizável na região. Houve várias outras culturas, como a uva de mesa, a vinha, o amendoal, os frutos vermelhos, que a água permitiu trazer para o Alentejo. Há, por isso, mais diversidade de culturas e uma menor utilização de agroquímicos, ao contrário do que se diz. Portugal, desde que foi deixando os cereais para culturas como o olival, foi o país da Europa que mais caiu na utilização de pesticidas, segundo o Eurostat”.
De facto, de acordo com os dados relativos à evolução da venda de pesticidas entre 2011 e 2018 na União Europeia (UE), divulgados a 3 de junho de 2020, pelo organismo europeu de estatística, Portugal foi o País que registou a maior queda (-43%), seguido da Irlanda (-28%) e da República Checa (-27%). “Entre os 14 Estados-membros da UE para os quais existem dados completos disponíveis para todos os principais grupos [de pesticidas] em 2011 e 2018, o maior aumento nas vendas de pesticidas foi registado no Chipre (+94%), seguido pela Áustria (+53%), França (+39%) e Eslováquia (+38%)”, adianta o Eurostat.
Quanto ao uso da água, que se diz que o olival está a gastar a água toda de Alqueva, Francisco Mondragão-Rodrigues salienta que “é inegável que o olival em sebe gasta mais água por hectare que o olival intensivo, em sebe andará entre os 2.500 e os 3.500 m3/ha e no intensivo entre os 1.500 e os 2.500 m3/ha”, mas explica porquê: “Isso tem a ver com o volume de folhas que estão a transpirar água, mas também a produção é maior, no intensivo a média interanual ronda as nove/dez toneladas/ha e em sebe pode chegar às 12/13 ton”.
Mas o professor lembra que “quando foi criado Alqueva pensava-se que se iriam desenvolver as tradicionais culturas da região: o milho para grão, o tomate para indústria e, eventualmente o tabaco, culturas em que as dotações andam entre os 7.000 e os 8.000 m3/ha”. E refere que, por exemplo, no regadio do Caia, que irrigava 7.500 ha, com a substituição do milho do e do tomate por olivais e amendoais, hoje a água já chega a mais cerca de 2.500 ha fora do perímetro de rega porque havia água a mais. (Ver Figura 1).
Figura 1. Dotação média das principais culturas (m3/ha). Fonte: EFMA 2019.
Outra das questões apontadas por muitos é o facto da pouca durabilidade destas árvores e que daqui a 18 ou 20 anos terão de ser arrancadas e postas de novo “mas isso é o que acontece em todas as espécies fruteiras, os pomares de macieiras, pereiras etc. duram cerca de 15 anos, e não vejo ninguém ficar chocado com isso”, frisa o professor, adiantando que em relação às questões de contaminação dos solos “há sempre alguns casos de más práticas, como em qualquer atividade, mas esses serão 1% ou 2% porque os restantes são agricultores querem deixar o melhor para os seus filhos”. Exemplo da boa vontade dos agricultores é a suspensão da apanha noturna que foi decidida voluntariamente, depois de serem apresentados o estudo feito pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
FEA planta 370 ha de olival em sebe
Para ver in loco estas duas produções, a Agriterra visitou a Herdade da Cabida (perto de Évora), onde a Fundação Eugénio de Almeida tem 140ha de amendoal superintensivo, plantado em 2015 e está a avançar com um projeto de 370ha de olival em sebe, que estará concluído em 2022. O olival é a grande aposta da FEA, explica-nos Pilar Vasconcelos, coordenadora da Direção de Produção, adiantando que “o azeite será todo para comercializar com as marcas da Fundação – Cartuxa e EA – e em relação ao amendoal, pelo menos até 2025, não vamos plantar mais”.
A FEA tem também 280 ha de olival intensivo, plantado entre 2002 e 2005 e depois mais tarde em 2010, com 298 árvores/hectare. Isto num património total de cerca de 6.500 ha de floresta (sobreiro, azinheira, pinheiro manso e eucalipto) e de culturas e produções diversas, que incluem a vinha, bovinos das raças Alentejana e Charolesa, girassol, trigo e milho.
A aposta no amendoal em sebe “está a correr bem, no ano passado, que foi o primeiro de produção completa, tivemos 280ton, este ano espera-se uma quebra na produção e no preço, mas ainda é rentável”. O compasso é de 3/1,25 m, ou seja 2.667 árvores por hectare, com as variedades Guara, Avijor, Soleta e Belona.
A FEA tem “uma pequena unidade de secagem no monte onde tiramos o capote e secamos a amêndoa” que segue depois para Espanha para a indústria do Torrão de Alicante.
Decidiram não investir mais nesta cultura, por agora, porque “queremos ver o comportamento do mercado ao crescimento de área, e consequentemente de produção, e é uma cultura que requer muito cuidado”.
A aposta é então no olival em sebe porque “temos já um parque de máquinas considerável e tentamos ao máximo rentabilizá-lo”.
Pilar Vasconcelos conta-nos que “a Fundação tem um rancho permanente de cerca de 90 mulheres que faz os trabalhos no campo na vinha, olival e amendoal, e durante os picos “chegamos a ter 200 pessoas no campo”. A colheita da amêndoa e da azeitona estão mecanizadas na totalidade, enquanto na vinha a apanha ainda é manual em cerca de 60% dos 600ha próprios.
O amendoal está em produção integrada, assim como o olival e a vinha é biológica, com uma parte em modo biodinâmico.
A água vem de Alqueva mas fora do perímetro de rega, como regadio precário, e as dotações do amendoal e olival são as habituais para as culturas: cerca de 6.000 m3/ha e 3.000 m3/ha, respetivamente.
“A água corresponde a cerca de 25% na conta de cultura da amêndoa, mas a apanha é que tem o maior peso, por causa do custo/hora da máquina e da mão-de-obra”. Os principais problemas sanitários passam pela antracnose (a que a Guara é mais sensível), monília, aranha e mosquito verde.
Ensaios de Galega e Cobrançosa em sebe
A Fundação Eugènio de Almeida tem já 160 ha de olival superintensivo, plantados em 2019 e 2020, que fazem parte de um projeto de plantação de 370ha até 2022. As variedades são Arbequina, Arbosana, Manzanilla, Lecciana e Chiquitita, além de um hectare de Galega e Cobrançosa, “para analisarmos o comportamento destas cultivares nacionais neste tipo de condução”, diz Pilar Vasconcelos. O compasso é de 3,5/1,25, ou seja 2.280 árvores/ha.
“A nossa aposta no superintensivo tem a ver com os custos de produção e também com a rentabilização do nosso lagar, uma vez que em 2012 aumentámos a capacidade para seis milhões de quilos de azeitona”, explica.
No olival intensivo as variedades são Cobrançosa, Arbequina, Picual, Cordovil, Redondil e Koroneiki. A produção média ronda os 9.200kg/ha, ou seja uma produção total de 2.480 toneladas.
De acordo com a coordenadora da Direção de produção da FEA os principais problemas são a gafa, o olho de pavão e a mosca.
Francisco Mondragão-Rodrigues considera que “as razões principais da passagem do intensivo para a sebe são o custo e a disponibilidade de mão-de-obra”. Em áreas grandes de olival intensivo na época de colheita é necessário haver vários tratores com vibradores de tronco, uma ou mais moto 4 para espalhar os panais e vários reboques para os tratores que estão a vibrar, “ou seja, precisamos de ter uma cadeia de trabalho muito grande no campo, e no olival em sebe estamos a falar duas três pessoas como lhe disse, e inicialmente as máquinas eram vindimadoras adaptadas mas hoje os fabricantes já têm máquinas específicas para a colheita da azeitona, mais largas, mais altas e com batedores até mais alto, porque a parede da vinha vai até 1,80 m mas na oliveira pode chegar a 2,70 m”.
O professor da ESAE salienta assim que, para isto “as plantas têm de ser mais pequenas, produzem menos e, para não haver quebra de produtividade por hectare, temos de aumentar o número de indivíduos”.
Num olival intensivo com um compasso de 7m/5m, que é dos mais comuns, cada árvore tem entre 20 a 25 kgs de azeitona, o que dará cerca de nove toneladas por hectare. No olival em sebe, para termos esses 9.000/10.000 kgs/ha temos de ter perto de 2.000 árvores a produzir cerca de seis quilos”.
Sobre a mão-de-obra, João Cortez de Lobão mostra outra perspetiva: “O olival em sebe tem grande vantagem sobre o intensivo, não tem picos de necessidade de mão-de-obra, tem sempre o mesmo número de pessoas o ano todo, temos 40 colaboradores que acompanham todas as operações culturais ao longo do ano. E não temos um estrangeiro, porque enquanto houver desemprego em Serpa contratamos localmente”. E adianta que “quando só tínhamos cereais, antes de fazermos o investimento no olival só tínhamos dois colaboradores. Hoje, temos 40 famílias que dependem de nós, a quem pagamos 14 salários por ano e também oferecemos um cabaz de compras mensal de 40 € por filho menor de 18 anos e damos um prémio líquido de 800 € no ano em que nasce um filho. É uma maneira de partilharmos as nossas alegrias com todos os que estão empenhados connosco. A justiça social não é só para quem trabalha mais, a justiça é ajudar aqueles que contribuem para a sociedade, uma pessoa que tem um filho está a trazer ao mundo uma inteligência e dois braços para trabalhar e são essas novas gerações que vão levar mais longe a humanidade”.
O produtor da Herdade Maria da Guarda refere ainda que “ao contrário do que se diz, a plantação destes olivais no baixo Alentejo aumentou a fauna e a biodiversidade, porque se não houvesse as árvores para onde iam os pássaros? Ainda há pouco tempo o presidente da Quercus veio visitar-me numa manhã e ficou admirado com a quantidade de pássaros que havia, com o barulho que faziam”.
Francisco Mondragão adianta que “a amendoeira também está a seguir o caminho do olival, aproveitando o desenvolvimento tecnológico e o conhecimento que há para o olival e em explorações que já têm olival em sebe é uma forma de diversificar a atividade, rentabilizar o investimento em máquinas e equipamentos, bem como manter a contratação de pessoal durante mais tempo, porque a colheita da amêndoa começa em agosto e depois a campanha da azeitona prolonga-se até dezembro”.
Os conhecimentos que se foram adquirindo ao longo dos últimos anos do olival em sebe estão agora a começar a ser aplicados no amendoal, mas “mesmo no olival ainda há caminho a percorrer (…) as academias continuam a trabalhar com várias empresas do setor no sentido da melhorar a condução da sebe e aumentar as produtividades”.
Mas, frisa o professor da ESAE “se falarmos do amendoal, acho que ainda é muito um tiro no escuro, não estou ainda muito convencido que se adapte, nem à sebe nem mesmo ao intensivo, porque ainda sabemos muito pouco. Quanto à dotação de rega mínima ela é de cerca de 4.000 m3/ha, que é o que usam também as outras fruteiras, mas a dotação habitual deverá rondar os 6.000 m3/ha, e têm mais problemas fitossanitários que o olival. Além de que, mais uma vez, estamos a plantar variedades espanholas que os produtores não sabem bem como elas se vão comportar em termos de floração, resistência às geadas, etc.”.
Tal como no olival em sebe onde, na sua opinião, “estamos a descaracterizar os azeites portugueses, porque o azeite que produzem é português mas considero que não é genuinamente português porque não tem variedades portuguesas”, por isso considera fundamental que “se siga o exemplo espanhol e as grandes empresas produtoras se juntem às universidades para estudar as nossas variedades”.
José Maria Falcão também explica à Agriterra qual é o principal obstáculo que o leva a dizer que, por agora, a aposta será no amendoal intensivo e não em sebe: “O grande problema do amendoal em sebe é que não o podemos deixar crescer tanto quanto gostávamos. Posso entrar com uma máquina de colheita num olival que tenha uma largura de 1,20 m de copa uma vez que a oliveira entra toda na máquina e quando sai e não está partida, mas o que acontece no amendoal é que tudo o que seja para fora de 80/75cm de copa, qualquer raminho que toque as amêndoas caem na frente”, acrescentando que “são ramos rígidos, que varejam, enquanto os da oliveira são flexíveis, e quando começam a entrar dentro da máquina, ainda antes de ter o sistema de recolha por baixo, começam logo a cair”.
Assim, “acabamos por ficar só com raminhos de 35/40cm para cada lado, que é a nossa área produtiva. Por isso, a limitação é pela máquina, se tivéssemos máquinas específicas para a sebe do amendoal, com 1 m de garganta poderíamos aumentar a área produtiva em 25%”.
Segundo o produtor, os fabricantes não estão a apostar muito numa máquina específica porque a área de amendoal em sebe é reduzida, “sei que a Pellenq tem uma máquina que dá para a vinha, o olival e o amendoal, que tem uma largura que pode ir até 1,20 m, vou vê-la este verão a trabalhar, mas ainda não se sabe qual a sua eficácia de colheita”.
Enquanto não houver esta máquina que permita aumentar a produção, José Maria Falcão considera que o amendoal em sebe é muito mais difícil de rentabilizar, “ainda mais agora que o preço da amêndoa desceu dos 5/6€ para os 3,30/3,50€… a minha conta foi feita a uma produção de 1.220 kg/ha a 3€ o kg de pepita, que é o preço dos EUA, abaixo do qual os norte-americanos arrancam os pomares”.
O produtor frisa ainda que o amendoal também está a ter graves problemas sanitários, que não se estava à espera e, “neste momento, estamos com problemas quase iguais aos da vinha, e sem matérias ativas homologadas para fazer face e estas pragas e doenças, porque são muito recentes e o Estado e as empresas não apostam”. Problemas como a cigarrinha verde e ácaros, além de fungos de solo que chegam a levar ao arranque das árvores, “não nos podemos esquecer que transportámos a amendoeira de zonas frias e secas para o calor e com rega”, por isso o comportamento da árvore tem de ser diferente.