A produção de laranja destina-se essencialmente ao consumo nacional (60%), sendo que a exportação representa os restantes 40% da produção.
De acordo com os dados do INE, o legume mais produzido em 2019 no país é o tomate, cuja produção se centra na zona do Ribatejo, Oeste e Alentejo.
Quase toda a produção de tomate para a indústria destina-se essencialmente aos mercados externos, enquanto que a produção de tomate fresco divide-se de forma igualitária entre Portugal e o estrangeiro. Mais de 95% do tomate para indústria é para exportação.
Em Portugal, são colhidas 80 a 100 toneladas de laranjas por dia. É no sul do país que se cultiva a esmagadora maioria deste fruto que é o mais consumido no mundo. Chegou pela mão dos descobridores no século XVI e os dados apontam para um futuro promissor.
Apesar de as laranjas também serem plantadas no Ribatejo e na zona da Vidigueira, no Alentejo, 83% da produção nacional concentra-se na região algarvia, onde ao fruto é caracterizado por uma cor intensa, forte doçura e por ser muito sumarento.
Em Portugal, a comercialização de laranja ocorre durante todo o ano, devido à utilização de variedades de meia estação e as chamadas variedades tardias. As “Dalmau” e as “Newhall” são colhidas entre novembro e março, as “Baía” e as “Jaffa” de fevereiro a abril e as “Valencia late “ e “Lane late” entre março a agosto (estas, só mesmo no Algarve).
Crê-se que os portugueses terão introduzido o fruto na Europa a partir da China, no século XVI, e que depois o levaram para o continente americano, onde hoje se encontram as maiores plantações de laranjas do mundo.