“É essencial que as empresas criem um plano de contingência com base em dois pressupostos: primeiro, o plano de contingência deve ser assimilado por todos os colaboradores e chefias da empresa; segundo, o plano de contingência não é um documento estanque e deve ser constantemente atualizado”, alertaram Jorge Nunes e Patrícia Pita, respetivamente médica e coordenador do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte.
A hortofruticultura é um setor-chave e prioritário para o concelho de Alcobaça, especialmente entre os meses de agosto e novembro, aquando da tradicional época da apanha agrícola.
A tomada de medidas de segurança e de mitigação da propagação do novo Coronavírus por parte dos empresários agrícolas é essencial para manter esta atividade com grande peso na economia local.
Ana Pisco, Diretora Executiva da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, chamou a atenção para o facto de “todos os setores de atividade acarretarem riscos de propagação deste vírus o que pode trazer consequências principalmente nos meses de setembro e outubro, aquando o regresso do período escolar”.
Em representação da Guarda Nacional Republicana (GNR), o Cabo César Ferreira falou da atualização das regras de transporte de trabalhadores agrícolas: veículos até 6000 kg podem agora transportar um máximo de 6 trabalhadores (em vez dos 9 anteriormente em vigor); veículos com mais 6000 kg podem transportar até 14 trabalhadores (em vez dos 20 anteriormente em vigor).
O Presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, relevou “a boa adesão a esta sessão que dá um sinal claro das preocupações dos empresários deste setor no sentido manter a sua atividade sem sobressaltos e dentro das normas em vigor. Desde o início que a Câmara Municipal tem procurado desenvolver soluções para apoiar as instituições e as empresas neste contexto de pandemia. A articulação com as autoridades aqui presentes tem sido essencial neste contexto”.