BA12 - Agriterra

EVENTO 84 De seguida, Elsa Grande Abascal, engenheira agrónoma e diretora técnica adjunta dos Viveiros Brokaw Espanha, explicou as diferenças entre uma planta clonal e uma planta de sementes. “Numa planta clonal usamos um porta enxertos que está reproduzido vegetativamente, enxerta-se a planta e mantemos as características idênticas da planta original, o ADN é mantido intacto. Já numa planta de sementes há um intercâmbio de genes e uma polinização cruzada. Temos em cada semente uma genética diferente, cada árvore vai ter raízes e um comportamento diferente, não há homogeneidade”. Entre as vantagens da planta clonal, Elsa Grande Abascal destacou que usam “material que está testado, provado e que sabemos o seu comportamento. Conhecemos as características que têm e como se vai comportar. Porque é importante usar modelos clonais? Porque estamos perante uma procura importante de abacate, mas também existe muita competitividade e temos de ser eficientes no uso de recursos”. Entre as vantagens, a engenheira agrónoma destacou “a produtividade, homogeneidade e tolerância a condições extremas”, e apresentou gráficos com dados de produtividade do abacate clonal, que “aumenta emcerca de 50% a produção. A uniformidade das plantações clonais permite fazer plantações mais intensivas, as árvores são mais eficientes e fáceis de manter.” ABACATE: UM GRANDE MELHORADOR DO SOLO AGRÍCOLA Durante a tarde, vários oradores defenderam que Portugal não deve competir em matéria de preço, mas sim na qualidade do abacate, como o abacateiro pode funcionar como fixador de carbono (e jogar com esta informação para melhorar a “imagem” do abacate), de que forma a rega gota a gota, na quantidade adequada e no momento certo, pode fazer a diferença e como a dessalinização pode ser um caminho a seguir para enfrentar a seca que se faz sentir no país. Eva María Arrebola, professora titular do departamento de Microbiologia da Universidade de Málaga, falou sobre a análise de vários fungos que afetam o abacate e a distribuição de cada um por zonas de Espanha. “Os sintomas compatíveis com a morte regressiva que estão a aparecer emplantações de abacate na zona de Málaga-Granada Eva María Arrebola, professora titular do departamento de Microbiologia da Universidade de Málaga. João Caço, diretor executivo da Hubel Verde. Elsa Grande Abascal, engenheira agrónoma e diretora técnica adjunta dos Viveiros Brokaw Espanha.

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