BA15 - Agriterra

VITICULTURA 48 AGRADECIMENTOS A elaboração deste trabalho foi possível graças à base de projetos anteriores do INIA e do RTA2014-00049-C05-01 e PID2019-105039RR-C42, fundos FEDER e à Junta de Castela e Leão, bem como à colaboração do pessoal do ITACYL. REFERÊNCIAS 1. M.V. Alburquerque, R. Yuste, J. Yuste. Influencia de la dosis de riego en Tempranillo en el Valle del Duero: fisiología, superficie foliar, productividad y calidad de la uva. La Semana Vitivinícola 3476: 13341340 (2016) 2. T. Scholasch, M. Rienth. Review of water deficit mediated changes in vine and berry physiology; consequences for the optimization of irrigaton strategies. OENO One 3: 423-444 (2019) 3. J.M. Costa, M. Vaz, J.M. Escalona, R. Egipto, C.M. Lopes, H. Medrano, M.M. Chaves. Water as a critial issue for viticulture in southern Europe: sustainability vs competiveness. IVES Technical Reviews. doi. org/10.20870/IVES-TR.2020.3182 (2020) 4. J. Yuste, A. Vicente. Fotosíntesis, conductancia estomática y potencial hídrico de la vid en cv. Verdejo. Relación y respuesta como indicadores del viñedo sometido a diferentes regímenes hídricos en la D.O. Rueda. La Semana Vitivinícola 3.536: 164-172 (2019) 5. J. Yuste, M.V. Alburquerque, J.R. Yuste. Riego deficitario en cv. Tempranillo (Vitis vinifera L.): efectos productivos, vegetativos y cualitativos frente al secano, en el valle del Duero. La Semana Vitivinícola 3.572: 1.222-1.228 (2020) 6. J. Yuste, A. Vicente, D. Martínez-Porro. Estado hídrico y eficiencia fisiológica en cv. Cabernet Sauvignon: respuesta a distintos regímenes hídricos incluyendo la alternativa PRD en la línea de cepas. Enoviticultura 71: 28-35 (2021) 7. D.S. Intrigliolo, J.R. Castel. Response of grapevine cv. Tempranillo to timing and amount of irrigation: water relations, vine growth, yield and berry and wine composition. Irri. Sci. 28: 113-125 (2010) 8. V. Zufferey, J.-L. Spring, T. Verdenal, A. Dienes, S. Belcher, F. Lorenzini, C. Koestel, J. Rösti, K. Gindro, J. Spangenberg, O. Viret. The influence of water stress on plant hydraulics, gas exchange, berry composition and quality of Pinot noir wines in Switzerland. OENO One 51 (1). doi:10.20870/oeno-one.2017.51.1.1314.(2017). relação a R2, R2 em relação a R1 e R1 em relação a R0. Em meados de setembro, a tendência das diferenças entre tratamentos manteve-se, mas sem que fossem estatisticamente significativas entre R3 e R2, devido à última rega aplicada a ambos os tratamentos, nem entre R1 e R0. Às 12 hs, manteve-se a tendência favorável aos diferentes tratamentos em função do número de regas aplicadas. No entanto, no início de setembro, as diferenças não foram significativas entre R3 e R2, nem entre R1 e R0, ao passo que em meados de setembro, as diferenças favoráveis de R3 em relação a R2 foram estatisticamente significativas quanto à condutância e transpiração, devido à última rega aplicada a ambos os tratamentos. CONCLUSÕES A hidratação inicial efetuada no início do amadurecimento resultou numa melhoria imediata do potencial hídrico do xilema, gerando diferenças significativas em relação ao sequeiro, que se mantiveram durante três ou quatro semanas. As regas posteriores de R3 e R2 provocaram diferenças significativas entre eles durante os intervalos de tempo entre as referidas regas, terminando o ciclo de estudo com um melhor estado hídrico do tratamento R3, ao passo que R1 se aproximou gradualmente de R0, com valores próximos entre ambos durante o último mês. As medições do potencial hídrico foliar a diferentes horas da manhã, entre as 9 e as 11 hs, realizadas um mês após a reidratação inicial, revelaram diferenças significativas favoráveis sobretudo a R3, e a R2, em relação a R1 e, sobretudo, a R0. As taxas de fotossíntese, condutância estomática e transpiração, medidas às 9 e às 12 hs, um mês após a hidratação inicial, apresentaram, em geral, diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, de forma progressiva, segundo o número de regas recebidas. Assim, R3 apresentou diferenças significativas em relação a R2, R2 em relação a R1 e R1 em relação a R0. No entanto, embora a tendência das referidas diferenças entre tratamentos se tenha mantido, por vezes não foram estatisticamente significativas entre R3 e R2, nem entre R1 e R0, sobretudo na segunda quinzena de setembro, dependendo do ano de estudo. A melhoria do estado hídrico e da atividade fisiológica da vinha através de aplicações de reidratação de 12 horas de rega gota a gota, desde o início do amadurecimento até à maturação, foi demonstrada nas condições de clima e solo do ensaio com Cabernet Sauvignon, sendo de destacar que uma única hidratação mantém durante cerca de três semanas um nível do estado hídrico superior ao das plantas sem hidratação, mantidas em condições de completo sequeiro. O critério de rega a utilizar segundo o nível de stress a que se queira submeter a vinha para otimizar o seu estado hídrico e a sua atividade fisiológica dependerá das condições do solo da cultura, da casta e dos objetivos produtivos e qualitativos de exploração da referida vinha. n

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