BA15 - Agriterra

VITICULTURA 44 A melhoria do estado hídrico e da atividade fisiológica da vinha através de aplicações de reidratação de 12 horas de rega gota a gota, desde o início do amadurecimento até à maturação, foi demonstrada nas condições de clima e solo do ensaio com Cabernet Sauvignon realizada através da análise de variância com o programa SPSS 16. RESULTADOS E DISCUSSÃO Potencial hídrico do xilema às 12 hs Em 2015, a hidratação inicial a 7 de agosto resultou numa reação imediata da vinha, gerando diferenças significativas no potencial do xilema em relação ao tratamento não hidratado (R0), que se mantiveram durante três semanas. Após a primeira rega posterior do tratamento R3, este apresentou diferenças significativas em relação aos outros tratamentos, permanecendo o R0 significativamente abaixo de R1 e R2. Após a primeira rega posterior de R2, este tratamento apresentou valores significativamente mais elevados do que os restantes, permanecendo o R3 acima de R1 e R0, ambos já bastante igualados, significativamente abaixo de R3 e R2 até ao final do ciclo de estudo. A segunda irrigação posterior de R3 resultou novamente num estado hídrico significativamente melhor do que o de R2, durante duas semanas, até à aplicação da segunda rega posterior de R2, a qual voltou a provocar um melhor estado hídrico do que o de R3 durante duas semanas, até que o tratamento R3 foi regado pela terceira vez e voltou a estar acima de R2 até ao final do ciclo de estudo, na segunda semana de outubro. Em 2016, a hidratação inicial, a 19 de agosto, também resultou numa forte reação da vinha, gerando diferenças significativas entre os três tratamentos hidratados e R0, que se mantiveram durante quase três semanas. Após a primeira rega posterior do tratamento R3, este revelou diferenças significativas em relação aos outros tratamentos, que manteve até à primeira rega posterior de R2. Após a referida primeira rega posterior de R2, este tratamento apresentou valores significativamente mais elevados que os restantes durante duas semanas, embora o R3 tenha permanecido significativamente acima de R1 e R0, ambos já próximos entre si. A segunda rega posterior de R3 resultou novamente num estado hídrico significativamente melhor do que o de R2 e dos restantes tratamentos, permanecendo R2 acima de R1, embora sem que as diferenças fossem estatisticamente significativas entre ambos, ao passo que R0 continuou a apresentar os valores mais baixos até ao final do ciclo de estudo, na segunda semana de outubro. Em 2017, a hidratação inicial, a 5 de agosto, produziu uma claríssima reação do estado hídrico da vinha, gerando diferenças significativas dos tratamentos hidratados em relação a R0, que se mantiveram durante mais de três semanas. Após a primeira rega posterior do tratamento R3, este apresentou diferenças significativas em relação aos outros tratamentos, permanecendo o R0 significativamente abaixo de R1 e R2. Após a primeira rega posterior de R2, este tratamento apresentou valores significativamente mais elevados do que R3; este apresentou valores mais elevados do que R1 e este apresentou valores mais elevados do que R0. A segunda rega posterior de R3 resultou novamente num estado hídrico melhor do que o de R2 durante duas semanas, até que se voltou a regar o R2. Após esta segunda rega de R2, em simultâneo com a terceira de R3, o potencial de R2 aproximou-se do de R3 durante quase duas semanas, situando-se ambos os tratamentos significativamente acima de R1 e, sobretudo, de R0 até ao final do ciclo de estudo. Na primeira quinzena de outubro, o estado hídrico de R3 revelou-se melhor do que o de R2. Em resumo, a hidratação inicial resultou numa melhoria imediata do estado hídrico da vinha, gerando diferenças significativas em relação ao tratamento não hidratado (R0), que se mantiveram durante três semanas. As regas posteriores de R3 e R2 provocaram diferenças significativas de cada um deles em relação ao outro e aos outros tratamentos durante os intervalos de tempo entre as referidas regas, terminando o ciclo de estudo com um melhor estado hídrico de R3. O tratamento R1 aproximou-se gradualmente de R0, de tal modo que durante aproximadamente o último mês apresentaram valores próximos, embora sempre ligeiramente mais elevados em R1 do que em R0. Potencial hídrico foliar às 9, 10 e 11 hs Em setembro de 2016, cinco semanas após a hidratação inicial, o tratamento R3, o mais regado desde então, apresentou diferenças significativas em relação aos restantes tratamentos no potencial foliar às 10 hs, estando o R0 significativamente abaixo de R3 e R2 até ao final do mês, altura em que se aproximou do R1, permanecendo R3 com um nível mais elevado de hidratação na primeira semana de outubro. Em setembro de 2017, a partir de um mês após a hidratação inicial, tanto às 9 hs como às 11 hs, os tratamen-

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