BA14 - Agriterra

24 mudanças são efetuadas com o fim de ajudar os nossos distribuidores a terem um desempenho mais elevado junto dos clientes. Na AGCO, o nosso foco incide sobre os agricultores (lema Farmer First) e medimos a reação dos clientes aos produtos, bem como a dos nossos concessionários. Trabalhamos com eles e os seus contributos ajudam-nos a melhorar e eles também podem ser mais eficazes e ir desenvolvendo e fazer crescer o negócio. Assim, os concessionários serão cada vez maiores, poderão investir mais em especialistas, em novas tecnologias e poderão até aumentar o seu raio de ação. O nível de exigência para os concessionários de cada um dos canais será diferente? Temos dois canais independentes, com produtos diferentes e formas distintas de chegar ao mercado. Mas o nosso objetivo é que todos os nossos concessionários, independentemente do respetivo canal, ofereçam o melhor apoio pós-venda e tecnológico do setor. Anunciaram uma reestruturação da divisão “Grain & Protein”. O que aconteceu com ela e quais são os vossos planos para o futuro? Após a joint-venture com a Trimble, pensamos que é um bom momento para dar um passo atrás e fazer uma análise para melhorar o desempenho acordado no negócio das proteínas e tomar decisões face ao futuro. Como é que nos vamos posicionar melhor? Estamos a analisar alternativas que possam impulsionar esse negócio, o qual temos intenção de reposicionar nos próximos meses. Há poucas semanas, confirmaram a vossa ausência na FIMA 2024. Por que razão tomaram esta decisão? Qual a vossa estratégia futura para as feiras? Se olharmos para o mercado em geral, vamos ser a empresa mais focada na indústria agrícola e acreditamos, de um modo geral, que os agricultores são consumidores de informação e interagem cada vez mais entre si. Consideramos que as grandes feiras comerciais centradas na mecanização, como a Agritechnica, são um excelente mecanismo capaz de reunir toda a gente, mas também nos vamos centrar nas ferramentas digitais, onde possam aprender todos os dias, a qualquer momento, sem sequer precisarem de ir ao concessionário. Por conseguinte, ajudaremos os nossos distribuidores para que sejam capazes de organizar demonstrações no terreno e para que possam estar em melhor posição de apoiar os seus clientes. Estamos focados nos agricultores e, se eles nos procuram, devemos ser capazes de lhes dar a resposta adequada. Que estratégia de aproximação e angariação de novos clientes vão aplicar em mercados como os ibéricos? O mercado ibérico é muito importante para a AGCO. Existem muitas famílias com várias gerações de agricultores e esperamos que assim continue a ser no futuro. Mas também notamos que existem diferentes perfis de agricultores aos quais podemos disponibilizar apoio através das nossas marcas, e é essa a nossa intenção face ao futuro. Nesta Agritechnica apresentaram tratores de alta potência na Valtra (Série S) e na Massey Ferguson (9S) e tratores de média/alta potência na Fendt (600 Vario). O que pode dizer sobre as culturas de alto valor? Continuaremos a investir. Estamos conscientes da importância de culturas como a vinha ou o olival nos mercados ibéricos e também estamos focados nas mesmas, como se pode ver pela excelente quota de mercado dos tratores Fendt no segmento das especialidades. Como vê o mercado para o próximo ano? Após dois anos excecionais, a situação voltará provavelmente à normalidade em 2024. Os agricultores obtiveram lucros muito bons, pelo que acreditamos que o mercado se vai manter forte, embora não tanto como em 2022 e 2023. E para a AGCO em particular, como será 2024? Este ano teremos o nosso melhor resultado de sempre e estamos empenhados em crescer, independentemente de como evolui o mercado. Vamos investir mais 45%, o que representa também um recorde de tecnologia colocada à disposição de cada vez mais agricultores. Acreditamos que podemos avançar mais rapidamente do que o restante mercado. n Membros da equipa da AGCO Power, divisão do grupo especializada em motores.

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