BA11 - Agriterra

65 TOMATE DE INDÚSTRIA No atual contexto de crise e inflação, qual é a realidade do tomate de indústria emPortugal? Como evoluíram nos últimos anos os números de produção e exportação, e que dificuldades enfrenta o setor, face a desafios como as alterações climáticas, a economia circular ou a rápida transformação tecnológica? Neste dossier que procura traçar o raio-X do atual mercado do tomate de indústria, a Associação Portuguesa de Horticultura (APH) avança à Agriterra que a produtividade média nesta cultura “tem vindo a subir paulatinamente”, sendo a média dos últimos cinco anos de 95 toneladas/hectare (ton/ha), “resultado das melhorias técnicas introduzidas e da escala dos produtores”. Segundo Fernando Pires da Costa, vice-presidente da APH para a Horticultura Herbácea, 2021 foi o ano em que se registaram “valores recorde de produtividade”, com o valor médio nacional a registar 105 ton/ha. Omercado tem-semantido estável nos últimos anos, adianta, com uma produção total contratada variável entre 1.350 e 1,5 milhões de toneladas de tomate para processamento. A área de transformação tem sofrido algumas oscilações de ano para ano, mas em termos médios tem sido de 14 a 15 mil hectares, explica o responsável da APH. Trata-se de uma área “com grande representatividade na região do Vale do Tejo”, onde se situa grande parte da indústria transformadora de tomate. Na opinião de Fernando Pires da Costa, ao longo dos últimos anos também se verificou “o abandono de algumas zonas e solos com menor potencial para esta cultura, devido a um break-even cada vez mais elevado e exigente”. Já de acordo com o Histórico de Produçãoda FNOP – FederaçãoNacional das Organizações de Produtores de Frutas eHortícolas, omercadodo tomate de indústria emPortugal estabiliza, em Segundo Fernando Pires da Costa, vicepresidente da APH para a Horticultura Herbácea, 2021 foi o ano em que se registaram “valores recorde de produtividade”, com o valor médio nacional a registar 105 ton/ha. “Os grandes desafios na transformação do tomate indústria são o elevado consumo de energia, a logística de expedição a instabilidade dos mercados” – APH

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