BA11 - Agriterra

30 TENDÊNCIAS 8. GASTOS “POR VINGANÇA” Os chamados pequenos prazeres ganham destaque à medida que, sob pressão financeira, os consumidores fecham o cordão à bolsa a gastos considerados supérfluos ou vistos como mais luxuosos. Durante a pandemia, os consumidores “gastaram significativamente mais” em comida e bebida, enquanto procuraram economizar noutras despesas. As marcas alimentares apostam cada vez mais na oferta de experiências aprimoradas (entre 2020 e 2022, o lançamento de produtos alimentares de edição limitada cresceu em média 28% nos mercados espanhol, francês, alemão e do Reino Unido) e o potencial de mercado é grande. Na Europa, 50% dos consumidores que referem ter perdido poder de compra, também afirmam que é provável que façam uma compra única por impulso “quando o produto alimentar ou bebida é inovador em aroma/gosto”. 9. DESCODIFICAR A SAÚDE A comunicação simples na embalagem, suportada por certificação credível (como o Nutri-Score), é uma fonte obrigatória para os consumidores interessados n​ os benefícios para a saúde e no valor nutricional de um produto. A lista de ingredientes, seguida pelo rótulo nutricional, as pesquisas individuais e as declarações da marca referidas na embalagem, são as principais fontes de informação que os consumidores europeus utilizam para determinarem o quão saudável é um produto. Todavia, as marcas ainda têm muito a trabalhar para garantirem a transparência e a credibilidade dos seus slogans: mais de 80% dos consumidores europeus referem que não confiam totalmente nas alegações relativas aos benefícios para a saúde que são feitas pelas marcas. 10. POSITIVAMENTE IMPERFEITAS A transparência e a honestidade na informação que as marcas veiculam sobre a dificuldade que enfrentam no que diz respeito à sustentabilidade são apreciadas pelos consumidores. Mais de metade dos consumidores europeus referemque a sua confiança numa marca aumenta quando esta comunica os desafios e as dificuldades que enfrenta. n Fonte: PortugalFoods.

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