Com um total de 1.300 hectares distribuídos entre Idanha-a-Nova e Fundão, no distrito de Castelo Branco, a Veracruz conta com 40 trabalhadores fixos, 25% os quais não residia no interior do país. feitas as contas são 45 pessoas (porque as famílias “vieram atrás”) que passaram a viver no interior de Portugal, próximo às herdades do grupo.
Um esforço que Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, valoriza. O governante refere que a tem tido um papel decisivo na fixação de população na região. “É uma empresa que alia a sustentabilidade ambiental à responsabilidade social na produção de amêndoa. São dezenas de colaboradores, muitos deles altamente qualificados, que contribuem para o desenvolvimento económico e social deste concelho e de toda a região”, afirma.
Já Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Fundão, destaca que “a instalação da Veracruz no concelho do Fundão, uma empresa classificada como Projeto de Interesse Nacional, tem criado um forte impacto na economia local e regional. O intercâmbio entre a autarquia e a empresa tem sido de grande dinâmica, tendo já sido firmado um protocolo para uma plataforma de testagem de tecnologia aplicada à agricultura e lançado o concurso Agrotech”.
Em causa estão cargos de direção administrativos e de tecnologia, especialistas em Tecnologias de Informação e Ciências de dados, para além de encarregados de campo. Sendo que a empresa continua com vagas abertas para atividades de campo, como tratoristas, operadores de máquinas agrícolas pesadas, agrónomos, trabalhadores para a área de manutenção das herdades, desenvolvedores de software e gestores de projetos.
Para conseguir captar e fixar cada vez mais talento qualificado, a empresa oferece salários acima da média do mercado, tem uma política de distribuição dos resultados e desenvolve ações de formação regulares. Além disso, criou um programa de capacitação e desenvolvimento profissional, denominado Germinar, que constitui uma ferramenta de progressão para os trabalhadores, a que juntou o Germinar Social, para responder eficazmente ao atual contexto de alta de preços.
Como explica a empresa o programa contempla objetivos, resultados-chave e indicadores de avaliação definidos para cada área e alinhados com os objetivos da empresa. isto significa que cada funcionário recebe feedback do líder de equipa para saber o seu nível atual, onde poderá chegar e o que precisa de fazer para o alcançar.
Para os trabalhadores que operam no campo, por exemplo, são avaliados indicadores como o “qualidade e evolução do trabalho”, “o zelo no uso de equipamentos” ou “o trabalho em equipa”. Os prémios são pagos ao trabalhador de acordo com as respetivas categorias laborais.
Aliado ao Germinar a Veracruz criou o Germinar Social, que disponibiliza, a todos os trabalhadores, um cabaz mensal, no valor de 100 euros, e ainda gasóleo extra, benefícios que se somam aos já praticados, como o vale refeição, com valor acima de mercado, e as ajudas de deslocação.
No próximo ano, a Veracruz vai construir a sua própria fábrica de descasque e transformação da amêndoa em Idanha-a-Nova, um processo que irá desencadear a criação de novos postos de trabalho e fomentar e dinamizar ainda mais a economia da região.