Os controladores de nivel
Informação profissional para a agricultura portuguesa

Lusosem: forte compromisso com a sustentabilidade da cultura de arroz nacional

Lusosem24/06/2022
A Lusosem promove a inovação e o desenvolvimento de soluções e boas práticas que assegurem a viabilidade da cultura, numa óptica de valorização da produção nacional.
2019 - Teti, Coruche
2019 - Teti, Coruche.

Desde a sua génese, a Lusosem assumiu um enorme compromisso com a sustentabilidade da cultura do arroz nacional promovendo a inovação e o desenvolvimento de soluções (sementes, agroquímicos e fertilizantes) e boas práticas que assegurem a viabilidade da cultura, numa ótica de valorização da fileira em forte colaboração com os diferentes intervenientes, desde a produção à indústria, atuando sempre de forma sustentável e responsável (base técnico-científica), garantindo assistência técnica e partilha de conhecimento para o setor numa lógica de grande proximidade.

Em 2022, a Lusosem já tem previsto um conjunto de Ensaios e Campos Demonstrativos, onde para além do desenvolvimento de novas variedades de arroz e da temática da gestão das infestantes, de soluções para a piriculariose, áreas como a nutrição do arroz, com produtos como o Chamae, o Ino Activ e o Ino Green N, as técnicas de pulverização e a aplicação de adjuvantes como o Li700 star (nova solução) e o Sticman continuarão a ser estudados de forma integrada como ferramentas de valorização da produção orizícola nacional.
O arroz é uma cultura profundamente ligada aos hábitos alimentares e à gastronomia portuguesa. Em Portugal, cultivam-se cerca de 29.000 hectares de arroz, repartidos pelos Vales do Mondego, do Tejo e Sorraia e do Sado.
Nos últimos anos, a área cultivada tem-se mantido estável, com algumas oscilações pela dependência da disponibilidade de água, com uma evolução positiva da produtividade, obtida pela melhoria da gestão da tecnologia e principalmente através da qualidade das sementes utilizadas.

Sementes

Desde a sua génese que a Lusosem representa em Portugal a ALMO Spa, empresa italiana referência de inovação e qualidade em sementes de arroz, com destaque para variedades como o Ariete, Gladio, Albatros e Teti entre outras com grande impacto na fileira orizícola nacional. A condução de ensaios de adaptação de novas variedades tem sido uma constante. Para além de analisar agronomicamente as novas variedades aos diferentes condicionalismos agro-climáticos nacionais, a Lusosem está em permanente contacto com as tendências do mercado, através do contacto com as agroindústrias.

Sendo um cereal que se consome sem ser processado, apenas é descascado e branqueado mecanicamente, as caraterísticas organolépticas e biométricas de cada variedade de arroz inserem-nas em grupos de mercado bem caracterizados, como os “carolinos”, “agulhas”, “risotos” ou “aromáticos”. Assim, apenas as variedades que aliam às melhores caraterísticas agronómicas às melhores qualidades para os mercados onde se inserem têm sucesso. O Ariete, lançado há mais de 20 anos, continua a ser a referência nos carolinos. Mais recentemente, variedades como o Teti no mercado internacional (médio cristalino) ou o Electtra no mercado nacional dos aromáticos são fortes apostas da Lusosem. Em poucos anos o Teti é já a segunda variedade mais semeada em Portugal, depois do Ariete.

Paralelamente a esta parceria com a ALMO, a Lusosem apoia e acompanha, desde o seu início, o Programa Nacional de Melhoramento de Variedades de Arroz, por considerar que é necessário apostar em variedades nacionais dirigidas e adaptadas ao nosso País, garantindo a continuidade da orizicultura nacional e gerando receitas que revertem para tornar ainda mais eficiente este programa.
Após vários anos de expectativa, foi recentemente lançado o concurso pelo Cotarroz - Centro de Competências, da nova variedade de arroz carolino Caravela oriunda do programa de melhoramento nacional. Foi com grande entusiasmo e sentido de compromisso que a Lusosem recebeu a responsabilidade pela multiplicação, divulgação e disponibilização ao mercado desta nova variedade nacional. Com o Caravela será possível em breve colocar à disposição da fileira uma nova variedade com elevado potencial produtivo, resistente à piriculariose do arroz e com elevada aceitação pela indústria nacional.
Benavente
Benavente.

Sustentabilidade do agro-ecossistema arrozal nacional

Na actualidade, as infestantes têm sido o principal fator biótico responsável pela perda de rendimento na cultura. O arroz é cultivado em regime de monocultura e nos últimos anos tem aumentado a pressão de infestantes específicas da cultura com crescente dificuldade de controlo. Acresce a redução de soluções herbicidas disponíveis, com diferentes modos de acção, consequência de um contexto legal cada vez mais rígido na avaliação de novas moléculas e uma crescente pressão da opinião pública, que está a reduzir significativamente o número de produtos autorizados.

Por último, verifica-se uma crescente importância das Resistências aos herbicidas usuais, com frequente redução da eficácia no controlo de infestantes difíceis (exº: Echinochloas) e o aumento das resistências cruzadas que levam à perda de eficácia de produtos com o mesmo modo de ação.

A crescente dificuldade em controlar infestantes na cultura levou à criação em 2016 do Grupo Operacional +ARROZ. Projecto inserido no PDR 2020 que visou promover a sustentabilidade do agro-ecossistema arrozal nacional, tendo como objetivo encontrar soluções adequadas a diferentes geografias, estruturais e sustentáveis na cultura do arroz, orientadas para a resolução do problema do controlo de infestantes, nomeadamente das espécies de Echinochloa spp.

Este trabalho, liderado pela Lusosem em parceria com o INIAV, o ISA, o Cotarroz, a DRAP Centro, a Anseme, a Aparroz e a Gacha, permitiu obter resultados como o manual ‘Boas práticas na gestão das infestantes no arroz’, o livro ‘Infestantes dos arrozais de Portugal’ e uma ‘Ferramenta informática de apoio à decisão’, sediada no site www.maisarroz.com e que ajuda a identificar as principais infestantes e os herbicidas homologados para cada uma.

Sementeira em seco com semente enterrada, Caia, 2021
Sementeira em seco com semente enterrada, Caia, 2021.
Foram ainda identificadas e ensaiadas práticas culturais que podem ajudar na gestão das infestantes, como a rotação cultural, a falsa-sementeira e a lavoura. Os resultados das rotações culturais e da falsa-sementeira foram muito promissores. E serão continuados nos trabalhos de 2022 já ao nível de campo.
No seguimento destes trabalhos, a Lusosem em parceria com a Novarroz, a DRAP Centro e a Cooperativa do Concelho de Montemor-o-Velho instalaram, em 2021, no vale do Mondego, dois campos com recurso à sementeira em seco, com a semente enterrada. Com esta técnica, é possível reduzir o consumo de água da cultura, fazer uma melhor gestão das infestantes na cultura, com uma previsível redução de custos.

Em julho e setembro, foram realizadas várias visitas com orizicultores e técnicos da Beira Litoral, Ribatejo e Alentejo a estes campos. A troca de experiências com os agricultores José Pinto da Costa e Rui Rama e a partilha/divulgação desse conhecimento/resultados permitem que, na atual campanha, mais de 100 ha já estejam instalados pela primeira vez no vale do Sorraia, sendo previsível que a área dedicada à sementeira em seco, com semente enterrada, ultrapassem esta campanha os 400 hectares.

Dia Aberto DRAPC, 2021
Dia Aberto DRAPC, 2021.

Parceria de sucesso no controle das infestantes do arroz

Na área do controle das infestantes do arroz, e praticamente desde a sua criação, a Lusosem mantém um forte empenho na gestão integrada das infestantes do arroz colaborando com a empresa Dow AgroSciences/-Corteva uma das multinacionais com maior envolvimento na proteção sanitária da cultura do arroz a nível mundial.
A cultura do arroz, atravessa uma grande dificuldade com o crescimento das resistências às diferentes substâncias ativas de herbicidas registados (com semelhante modo de ação) e com a baixa taxa de disponibilidade de novas moléculas, o que dificulta e encarece a gestão do controlo das infestantes, fator crítico para a produtividade e qualidade da produção.

Foram vários os herbicidas que foram lançados neste contexto, tais como o Clincher®, o Viper® em 2006, o Viper Max®, em 2016 e mais recentemente o Loyant®.

Depois do sucesso que foi o lançamento do Loyant® em 2019, a Lusosem e a Corteva continuaram ativamente a trabalhar para em 2022 apresentar os herbicidas Agixa e Novixid em reuniões a nível nacional que alcançaram mais de 300 orizicultores e técnicos em que houve oportunidade para debater a melhor forma de os posicionar na estratégia de controlo de infestantes de cada região.

O sucesso destes herbicidas resultou da muita experiência acumulada pela equipa da Lusosem apoiada no know-how e soluções oriundas da parceria com a multinacional. Destaca-se neste ponto o empenho da Lusosem na correta identificação das infestantes, conhecimento do momento adequado de aplicação de cada herbicida em cada infestante, que têm levado a Lusosem a desenvolver uma permanente rede de ensaios estatísticos num trabalho de grande proximidade com os orizicultores e técnicos no campo, que todos os anos reforçam o conhecimento técnico de cada conjunto herbicida/infestante/região.

Todas estas alternativas e estratégias referidas reafirmam o compromisso e a prioridade da Lusosem no desenvolvimento de soluções inovadoras para o arroz, ajudando os produtores na proteção e sustentabilidade da cultura e na melhoria da sua rentabilidade.

Agixa e Novixid: visita aos campos demonstrativos, 2021
Agixa e Novixid: visita aos campos demonstrativos, 2021.

Lusosem e Corteva lançam dois novos herbicidas para a cultura do arroz

Os orizicultores portugueses dispõem a partir desta campanha de dois novos herbicidas para a cultura do arroz - Agixa® e Novixid® - à base da substância ativa Rinskor TM Active, proporcionam maior eficácia, maior espectro de acção e elevada flexibilidade no controlo de infestantes em arroz.

Com o objectivo de ajudar os agricultores a melhorar a gestão das infestantes na cultura do arroz, a Lusosem apresentou há cerca de 3 anos a nova substância activa Rinskor™ Active (florpirauxifen-benzilo) da Corteva® Agriscience. O seu modo de acção diferenciador ajudou os produtores de arroz a melhorar a rentabilidade da cultura, graças à eficácia, espectro de acção e à possibilidade de estabelecer novas estratégias de controlo de infestantes, dada a sua flexibilidade de utilização. Como resultado desta inovação, nasceu o Loyant® que comprovou que é uma peça-chave em programas de controlo de infestantes na cultura do arroz, obtendo grande aceitação por parte do sector.

Agora, com o objectivo de oferecer mais e melhores soluções para os múltiplos problemas das infestantes do arroz, a Corteva® expande a família Rinskor™ Active com dois novos produtos potenciados por esta substância ativa: Agixa® e Novixid®.

Graças a estes novos produtos, que a Lusosem disponibiliza ao mercado nacional já esta campanha, os agricultores poderão contar com soluções mais eficazes, com um maior espectro de acção, e que permitem uma melhor gestão de resistências das infestantes mais problemáticas como Echinochloa spp., Alisma plantago-aquatica e Cyperus difformis, entre outras.

REVISTAS

EvolyaFNA24

NEWSLETTERS

  • Newsletter Agriterra

    27/03/2024

  • Newsletter Agriterra

    20/03/2024

Subscrever gratuitamente a Newsletter semanal - Ver exemplo

Password

Marcar todos

Autorizo o envio de newsletters e informações de interempresas.net

Autorizo o envio de comunicações de terceiros via interempresas.net

Li e aceito as condições do Aviso legal e da Política de Proteção de Dados

Responsable: Interempresas Media, S.L.U. Finalidades: Assinatura da(s) nossa(s) newsletter(s). Gerenciamento de contas de usuários. Envio de e-mails relacionados a ele ou relacionados a interesses semelhantes ou associados.Conservação: durante o relacionamento com você, ou enquanto for necessário para realizar os propósitos especificados. Atribuição: Os dados podem ser transferidos para outras empresas do grupo por motivos de gestão interna. Derechos: Acceso, rectificación, oposición, supresión, portabilidad, limitación del tratatamiento y decisiones automatizadas: entre em contato com nosso DPO. Si considera que el tratamiento no se ajusta a la normativa vigente, puede presentar reclamación ante la AEPD. Mais informação: Política de Proteção de Dados

agriterra.pt

Agriterra - Informação profissional para a agricultura portuguesa

Estatuto Editorial