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O AgroRadar foi desenvolvido pela Agroinsider e é apoiado pela ANI

'AgroRadar': uma solução de baixo custo de agricultura de precisão

Ana Clara12/11/2021
O projeto demonstrador 'AgroRadar' e os seus resultados foram apresentados numa sessão pública, a 11 de novembro, intitulada 'Digitalização da Agricultura - AgroRadar', e que a Agriterra acompanhou.
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Entre as várias intervenções, destacamos a apresentação de Patrícia Lourenço, da Agroinsider, que começou por apresentar o AgroRadar, um demonstrador da eficácia e vantagens técnicas e económicas, que tem como objetivo validar o desempenho da tecnologia através de atividades de investigação e desenvolvimento, utilizando tecnologias inovadoras em sete instalações-piloto, desde culturas de tomate, amendoal, vinha, olival, milho e arroz, bem como a agricultura de relva, sendo que a área de estudo compreende cerca de 2 mil hectares.

“O AgroRadar é uma solução de baixo custo de agricultura de precisão”, vincou.

Os objetivos do projeto enquadram-se em três domínios:

  • o agroalimentar, por forma a aumentar a produtividade das culturas, e se utilizem menos fertilizantes e pesticidas;
  • o ambiente, avaliando, monitorizando e a proteção dos ecossistemas, através de uma melhor gestão dos sistemas hídricos;
  • TIC, integrar os sistemas de tecnologia informática e computação, com a utilização eficiente de sensores remotos (satélites) e sensores próximos.
“Tudo isto pode ser trabalhado numa aplicação no telemóvel ou no computador”, afirmou Patrícia Lourenço.

Além disso, os objetivos do AgroRadar enquadram-se também no domínio de Especialização do Alentejo, que tem em conta a agricultura sustentável, a alimentação e floresta e a economia dos recursos minerais, naturais e ambientais. "Para além disso, o AgroRadar é um modelo de negócio trinómio, que envolve a agricultura (através da consultoria), a ciência (através de modelos agrícolas e agro) e a tecnologia (usando algoritmos, inteligência artificial, entre outros). Tudo isto, resulta assim num processo de agricultura de precisão", adiantou a responsável.

A aplicação conta com três items: relatórios diários, dados históricos e cálculos de CO2. "Sempre que caem as imagens, são gerados relatórios de alertas, que podem ser vermelhos, verdes ou amarelos, consoante a situação que está a acontecer no terreno", explica Patrícia Lourenço, adiantando que há também relatórios mensais e anuais, bem como relatórios de comparações da evolução das atividades nas culturas.

Estes pilotos, com diferentes caraterísticas, permitirão testar e demonstrar a tecnologia em escalas de produção relevante para cada uma das culturas, por dois ciclos completos de campanha, permitindo a validação e disseminação alargada dos resultados a múltiplos segmentos potencialmente utilizadores, com benefícios significativos para a estratégia de abordagem subsequente ao mercado.

Deteção remota

Destaque também para a precisão do que está a acontecer no terreno, nomeadamente através da chamada deteção remota, que se pode caraterizar como a ciência que tem como objetivo adquirir informação da superfície da Terra sem realmente estar em contacto com ela, "a qual é realizada pela deteção e registo da energia refletida ou emitida pelo processamento, análise e aplicação dessas informações".

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É também importante referir que os sensores “podem distinguir entre plantas vigorosas e menos vigorosas”, por exemplo, algo “importante no planeamento de nutrição, irrigação ou outros ajustes operacionais na cultura”.
Foi ainda referenciado o 'Copernicus', o programa de observação da Terra da União Europeia por satélite, que monitoriza o planeta e o seu ambiente para o benefício máximo dos cidadãos europeus. Os serviços de informação fornecidos são gratuitos e de acesso aberto a qualquer utilizador.

Seguiu-se a intervenção de José Rafael, da Agroinsider, que apresentou, em detalhe, os casos de estudo e os seus resultados, realçando o valor que a tecnologia pode comportar.

Durante a sessão, o público teve ainda a oportunidade de colocar várias questões e comentários a este projeto. Mais informações, contacte a Agroinsider.

Caso não tenha assistido ao evento, pode rever aqui.

Recorde-se que o AgroRadar foi desenvolvido pela Agroinsider e apoiado pela ANI através do Sistema de Incentivos à I&DT Empresarial – Projetos Demonstradores Individuais e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do POR Alentejo.

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