Francisco Gomes da Silva acaba de ser nomeado para diretor-geral da Associação da Indústria Papeleira (CELPA), que engloba as mais relevantes empresas do setor da pasta de papel, papel, ‘tissue’ e cartão a operar em Portugal.
Com 57 anos, é engenheiro agrónomo e tem dividido a sua atividade profissional pelas áreas da docência universitária, no Instituto Superior de Agronomia (ISA), desde 1987, da consultadoria agrícola e florestal e da gestão de empresas agrícolas e florestais, anuncia a CELPA em comunicado.
Tem ainda experiência ligada à indústria e ao movimento associativo e foi secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, no XIX Governo Constitucional.
Além do seu percurso profissional, Francisco Gomes da Silva participou como orador em diversas conferências, congressos e seminários e publicou diversos artigos técnicos e científicos e capítulos de livros, principalmente nas áreas de Análise e Planeamento de Projetos, Economia da Água e Politica Agrícola e de Desenvolvimento Rural. Tem igualmente experiência em projetos desenvolvidos em Angola, Moçambique e Cabo Verde, acrescenta a Associação.
“Assumir a responsabilidade de liderar a CELPA enquanto seu diretor-geral é, antes de mais, um desafio, num contexto muito complexo. A floresta tem vindo a ser olhada com um viés ideológico que não corresponde aos anseios e às necessidades de toda a fileira, desde a produção até à indústria e a CELPA tem estado sempre no terreno, desenvolvendo programas de incentivo às boas práticas, ao aumento da produtividade da floresta plantada e à promoção da sustentabilidade ambiental, social e económica”, afirma o novo diretor-geral, salientando que “também ao nível industrial os desafios são muitos, com as questões da circularidade e da sustentabilidade ambiental e climática em cima da mesa, com metas e compromissos exigentes e, por isso mesmo, estimulantes”.
Francisco Gomes da Silva adianta ainda que “por outro lado, esta associação engloba empresas de referência nacional e internacional, e que constituem um setor competitivo no panorama global, gerador de valor acrescentado a nível económico, mas também social e ambiental”.
A CELPA é uma associação sem fins lucrativos que tem entre os seus objetivos estimular a investigação científica técnica e tecnológica, bem como a elaboração de estudos económicos, financeiros ou outros atinentes à atividade representada. A cooperação com os organismos públicos, com as associações representativas da produção, corte e industrialização do produto florestal e com outras entidades interessadas, tendo em vista a preservação e o desenvolvimento da floresta nacional enquanto recurso sustentável.
Bem como desenvolver e incentivar o relacionamento com as associações estrangeiras, congéneres e com os organismos internacionais relevantes para o desenvolvimento do sector representado, incrementando a formação profissional, técnica e tecnológica, designadamente através da criação de centros privativos.