Evento, organizado pela Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal, tem lugar a 4 de dezembro, entre as 21 e as 22h00, na Plataforma Zoom.
A sessão conta com a intervenção da ecóloga Maria Amélia Martins-Loução, Professora Catedrática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Presidente da Direção da SPECO - Sociedade Portuguesa de Ecologia.
Segundo a Acréscimo, a importância em discutir o tema é essencial, tendo em conta que, "a nível global, o colapso da biodiversidade tem sido apontado como uma vaga mais destrutiva do que as alterações climáticas, ou mesmo a crise económica e a atual sindemia decorrente da Covid-19".
"Em todo o caso, todas estas vagas estão associadas. Tal colapso tem um forte impacto destrutivo na agricultura e na produção alimentar, como tem sido alertado em vários relatórios internacionais, incluído de organizações das Nações Unidas", recorda a associação.
Na Europa, de acordo com um recente relatório da Agência Ambiental Europeia, a União Europeia falhou por uma longa margem os objetivos da sua Estratégia para a biodiversidade apontados para 2020.
De acordo com esse relatório, mais de 80% dos habitats europeus estão em estado “pobre” ou “mau”, com mais de um terço em contínua degradação.
Em Portugal, mais de 50% dos habitats avaliados apresentam tendência de degradação. No conjunto dos 27 Estados-membros, o nosso país evidencia um mau posicionamento.
Quando se discute a necessidade de equacionar a remuneração dos serviços dos ecossistemas, no domínio de estratégias de conservação da natureza, de desenvolvimento rural e de alteração da paisagem, quais são esses serviços e qual o destaque da biodiversidade na fruição dos mesmos?
É sobre tudo isto que se irá refletir nesta sessão a 4 de dezembro, sexta-feira.
O período de debate final será moderado pela jornalista Ana Clara.
Para aceder e assistir à sessão:
Acesso: https://zoom.us/j/92150297068 | ID da reunião: 921 5029 7068
Neste evento, a Acréscimo conta com o apoio da PASC - Casa da Cidadania.